Jerusalem

A Cidade Velha de Jerusalém é uma área amuralhada em forma rectangular com 0,9 km² na cidade moderna de Jerusalém. Na Cidade Velha encontram-se vários sítios de fundamental importância religiosa, como o Monte do Templo e Muro das Lamentações para os judeus, a Basílica do Santo Sepulcro para os cristãos e o Domo da Rocha e a Mesquita de al-Aqsa para os muçulmanos.

Jope

Uma antiga cidade cananeia na fronteira da tribo de Dã (Js 19:46) mas aparentemente nunca ocupada pelos israelitas nos tempos do VT. Sendo o único porto situado entre o Egipto e a cordilheira do Carmelo.

Cesaréia

localiza-se na costa do Mediterrâneo, no meio do caminho entre Tel Aviv e Haifa. As escavações arqueológicas durante as décadas de 50 e 60 revelaram remanescentes de muitos períodos e, particularmente, o complexo de fortificações da cidade cruzada e o teatro romano.

Cafarnaum

localizada à margem norte do Mar da Galiléia foi o centro do ministério do Salvador na Galiléia (Mt. 9:1–2; Mc. 2:1–5). Importante e bem sucedido centro comercial e de pesca, era o lar de gentios assim como de judeus.

Golgota

"O Lugar da Caveira" (também conhecido por Lugar do Crânio). Recebeu este nome, porque o local, apresentava uma elevação que se assemelhava a um crânio, e era também o local onde os condenados à morte eram crucificados.

Livros Apócrifos ou Não Canônicos





1. A palavra Apócrifo , do grego apokrypha, escondido,  nome usado pelos escritores eclesiásticos para determinar, 1) Assuntos secretos, ou misteriosos; 2) de origem ignorada, falsa ou espúria; 3) documentos não canônicos.



2. Os livros apócrifos do Antigo Testamento (A.T.): Estes não faziam parte do Cânon hebraico, mas todos eram mais ou menos aceitos pelos judeus de Alexandria que liam o grego, e pelos de outros lugares; e alguns são citados no Talmude. Esses livros, a exceção de 2 Esdras, Eclesiástico, Judite, Tobias, e 1 dos Macabeus, foram primeiramente escritos em grego, mas o seu conteúdo varia em diferentes coleções.



Eis os livros apócrifos pela sua ordem usual:



I (ou III) de Esdras: é simplesmente a forma grega de Ezra, e o livro narra o declínio e a queda do reino de Judá desde o reinado de Josias até à destruição de Jerusalém; o cativeiro de Babilônia, a volta dos exilado, e a parte que Esdras tomou na reorganização da política judaica. Em certos respeitos, amplia a narração bíblica, porém estas adições são de autoridade duvidosa. O historiador Josefo é o continuador de Esdras. Ignora-se o tempo em que foi escrito e quem foi o meu autor.



II (ou IV) de Esdras: Este livro tem estilo inteiramente diferente de 1º de Esdras. Não é propriamente uma história, mas sim um tratado religioso, muito no estilo dos profetas hebreus. O assunto central, compreendido nos caps. 3-14, tem como objetivo registrar as sete revelações de Esdras em Babilônia, algumas das quais tomaram a forma de visões: a mulher que chorava, 9.38, até 10.56; a águia e o leão, 11.1 até 12.39; o homem que se ergueu do mar, 13.1-56. O autor destes capítulos é desconhecido, mas evidentemente era judeu pelo afeto que mostra a seu povo. (A palavra Jesus, que se encontra no cap. 7.28, não está nas versões orientais.) A visão da águia, que é expressamente baseada na profecia de Daniel (2º Esdras 12.11), parece referir ao Império Romano, e a data de 88 A.D. até 117 A.D. é geralmente aceita. Data posterior ao ano 200 contraria as citações do v. 35 cap. 5 em grego por Clemente de Alexandria com o Prefácio: “As­sim diz o profeta Esdras.” Os primeiros dois e os últimos dois capítulos de 2º Esdras, 1 e 2, 15 e 16 são aumentos; não se encontram nas versões orientais, nem na maior parte dos manuscritos latinos. Pertencem a uma data posterior à tradução dos Setenta que já estava em circulação, porquanto os profetas menores já aparecem na ordem em que foram postos na versão grega, 2º Esdras, 1.39, 40. Os dois primeiros capítulos contêm abundantes reminiscências do Novo Testamento e justificam a rejeição de Israel e sua substituição pelos Gentios, 2º Esdras, 1.24,25,35-40; 2.10,11,34), e, portanto, foram escritos por um cristão, e, sem dúvida, por um judeu cristão.



Tobias: Este livro contém a narração da vida de certo Tobias de Neftali, homem piedoso, que tinha um filho de igual nome, O pai havia perdido a vista. O filho, tendo de ir a Rages na Média, para cobrar uma dívida, foi levado por um anjo a Ecbatana, onde fez um casamento romântico com uma viúva que, tendo-se casado sete ve­zes, ainda se conservava virgem. Os sete maridos haviam sido mortos por Asmodeu, o mau espírito nos dias de seu casamento. Tobias, porém, foi animado pelo anjo a tornar-se o oitavo marido da virgem-viúva, escapando à morte, com a queima de fígado de peixe, cuja fumaça afugentou o mau espírito. Voltando, curou a cegueira de seu pai esfregando-lhe os escurecidos olhos com o fel do peixe que já se tinha mostrado tão prodigioso. O livro de Tobias é manifestamente um conto moral e não uma história real. A data mais provável de sua publicação é 350 ou 250 a 200 A.C.



Judite: E a narrativa, com pretensões a história, do modo por que uma viúva judia, de temperamento masculino, se recomendou às boas graças de Holofernes, comandante-chefe do exército assírio, que sitiava Betúlia. Aproveitando-se de sua intimidade na tenda de Holofernes, tomou da espada e cortou-lhe a cabeça enquanto ele dormia. A narrativa está cheia de incorreções, de anacronismos e de absurdos geográficos. É mesmo para se duvidar que exista alguma cousa de verdade; talvez que o seu autor se tenha inspirado nas histórias de Jael e de Sisera, Jz 4.17-22. A primeira referência a este livro, encontra-se em uma epístola de Clemente de Roma, no fim do primeiro século. Porém o livro de Judite data de 175 a 100 A. C., isto é, 400 ou 600 anos depois dos fatos que pretende narrar. Dizer que naquele tempo Nabucodonosor reinava em Nínive em vez de Babilônia não parecia ser grande erro, se não fosse cometido por um contemporâneo do grande rei.



Ester: Acréscimo de capítulos que não se acham nem no hebreu, nem no caldaíco. O livro canônico de Ester termina com o décimo capítulo. A produção apócrifa acrescenta dez versículos a este capitulo e mais seis capítulos, 11-16. Na tradução dos Setenta, esta matéria suplementar é distribuída em sete porções pelo texto e não interrompe a história. Amplifica partes da narrativa da Escritura, sem fornecer novo fato de valor, e em alguns lugares contradiz a história como se contém no texto hebreu. A opinião geral é que o livro foi obra de um judeu egípcio que a escreveu no tempo de Ptolomeu. Filometer, 181-145 A.C.



Sabedoria de Salomão: Este livro é um tratado de Ética recomendando a sabedoria e a retidão, e condenando a Iniqüidade e a idolatria. As passagens salientam o pecado e a loucura da adoração das imagens, lembram as passagens que sobre o mesmo assunto se encontram nos Salmos e em Isaías (compare: Sabedoria 13.11-19, com Salmos 95; 135.15-18 e Isaias 40.19-25; 44.9-20). É digno de nota que o autor deste livro, referindo-se a incidentes históricos para ilustrar a sua doutrina, limita-se aos fatos recordados no Pentateuco. Ele escreve em nome de Salomão; diz que foi escolhido por Deus para rei do seu povo, e foi por ele dirigido a construir um templo e um altar, sendo o templo feito conforme o modelo do tabernáculo. Era homem genial e piedoso, caracterizando-se pela sua crença na imortalidade. Viveu entre 150 e 50 ou 120 e 80, A.C. Nunca foi formalmente citado, nem mesmo a ele se referem os escritores do Novo Testamento, porém, tanto a linguagem, como as correntes de pensamento do seu livro , encontram paralelos no Novo Testamento (Sab. 5.18-20; Ef 6.14-17; Sab. 7.26, com Hb 1.2-6 e Sab. 14.13-31 com Rm 1.19-32).



Eclesiástico: também denominado Sabedoria de Jesus, filho de Siraque. É obra comparativamente grande, contendo 51 capítulos. No capítulo primeiro, 1-21, louva-se grandemente o sumo sacerdote Simão, filho de Onias, provavelmente o mesmo Simão que viveu entre 370 - 300, A.C. O livro deveria ter sido escrito entre 290 ou 280 A.C., em língua hebraica. O seu autor, Jesus, filho de Siraque de Jerusalém, Eclus 1.27, era avô, ou, tomando a palavra em sentido mais lato, antecessor remoto do tradutor. A tradução foi feita no Egito no ano 38, quando Evergeto era rei. Há dois reis com este nome, Ptolonmeu III, entre 247 a 222 A.C., e Ptolomeu Fiscom, 169 a 165 e 146 a 117 A.C. O grande assunto da obra e a sabedoria. É valioso tratado de Ética. Há lugares que fazem lembrar os livros de Provérbios, Eclesiastes e porções do livro de Jó, das escrituras canônicas, e do livro apócrifo, Sabedoria de Salomão. Nas citações deste livro, usa-se a abreviatura Eclus, para não confundir com Ec abreviatura de Eclesiastes.



Baruque: Baruque era amigo do Jeremias. Os primeiros cinco capítulos do seu livro pertencem à sua autoria, enquanto que o sexto é intitulado “Epístola de Jeremias.” Depois da introdução, descrevendo a origem da obra, Baruque 1.1,14, abre-se o livro com três divisões, a saber:

1) Confissão dos pecado. de Israel e orações, pedindo perdão a Deus, Baruque 1.15, até 3.8. Esta parte revela ter sido escrita em hebraico, como bem o indica a introdução, cap. 1:14. Foi escrita 300 anos A.C.

2) Exortação a Israel para voltar à fonte da Sabedoria, 3.9 até 4.4.

3) Animação e promessa de livramento, 4.5 até 5.9. Estas duas seções parece que foram escritas em grego, pela sua semelhança com a linguagem dos Setenta. Há dúvidas, quanto à semelhança entre o cap. 5 e o Salmo de Salomão, 9. Esta semelhança dá a entender que o cap. 5 foi baseado no salmo, e portanto, escrito depois do ano 70, A.D., ou então, que ambos os escritos são moldados pela versão dos Setenta. A epístola de Jeremias exorta ou judeus no exílio a evitarem a idolatria de Babilônia. Foi escrita 100 anos A.C.



Adição à História de Daniel:

O cântico dos três mancebos (jovens): Esta produção foi destinada a ser Intercalada no livro canônico de Daniel, entre caps. 3.23,24. É desconhecido o seu autor e ignorada a data de sua composição. Compare os versículo, 35-68 com o Salmo 148.

A história de Suzana: É também um acréscimo ao livro de Daniel, em que o seu autor mostra como o profeta, habilmente descobriu uma falsa acusação contra Suzana, mulher piedosa e casta. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome de seu autor.

Bel e o dragão: Outra história introduzida no livro canônico de Daniel. O profeta mostra o modo por que os sacerdotes de Bel e suas famílias comiam as viandas oferecidas ao ídolo; e mata o dragão. Por este motivo, o profeta é lançado pela segunda vez na caverna dos leões. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome do autor.



Oração de Manassés, rei de Judá quando esteve cativo em Babilônia. Compare, 2º Cr 33.12,13. Autor desconhecido. Data provável, 100 anos A. C.



Primeiro Livro dos Macabeus: E um tratado histórico de grande valor, em que se relatam 05 acontecimentos políticos e os atos de heroísmo da família levítica dos Macabeus durante a guerra da lndependência judaica, dois séculos A.C. O autor é desconhecido, mas evidentemente é judeu da Palestina. Há duas opiniões quanto à data em que foi escrito; uma dá 120 a 106 A.C., outra, com  melhores fundamentos, entre 105 e 64 A.C. Foi traduzido do hebraico para o grego.



Segundo Livro dos Macabeus: É inquestionavelmente um epítome da grande obra de Jasom de Cirene; trata principalmente da história Judaica desde o reinado de Seleuco IV, até à morte de Nicanor, 175 e 161 A.C. É obra menos importante que o primeiro livro. O assunto é tratado com bastante fantasia em prejuízo de seu crédito, todavia, contém grande soma de verdade. O livro foi escrito depois do ano 125 A.C. e antes a tomada de Jerusalém, no ano 70 A.D.



Terceiro Livro dos Macabeus: Refere-se a acontecimentos anteriores à guerra da independência. O ponto central do livro e pretensão de Ptolomeu Filopater IV, que em 217 A.C. tentou penetrar nos Santo dos Santos, e a subseqüente perseguição contra os judeus de Alexandria. Foi escrito pouco antes, ou pouco depois da era cristã, data de 39, ou 40 A.D.



Quarto Livro dos Macabeus: É um tratado de moral advogando o império da vontade sobre as paixões e ilustrando a doutrina com exemplos tirados da história dos macabeus. Foi escrito depois do 2º Macabeus e antes da destruição de Jerusalém.



É, talvez, do 1º século d.C. Ainda que os livros apócrifos estejam compreendidos na versão dos Setenta, nenhuma citação certa se faz deles no Novo Testamento. É verdade que os Pais muitas vezes os citaram isoladamente, como se fossem Escritura Sagrada, mas, na argumentação, eles distinguiam os apócrifos dos livros canônicos. S. Jerônimo, em particular, no fim do 4º século, fez entre estes livros uma claríssima distinção. Para defender-se de ter limitado a sua tradução latina aos livros do Cânon hebraico, ele disse: “Qualquer livro além destes deve ser contado entre os apócrifos. Sto. Agostinho, porém (354-430 à.C.), que não sabia hebraico, juntava os apócrifos com os canônicos como para os diferençar dos livros heréticos. Infelizmente, prevaleceram as idéias deste escritor, e ficaram os livros apócrifos na edição oficial (a Vulgata) da Igreja de Roma. O Concilio de Trento, 1546, aceitou “todos os livros... com igual sentimento e reverência”, e anatematizou os que não os consideravam de igual modo. A Igreja Anglicana, pelo tempo da Reforma, nos seus trinta e nove artigos (1563 e 1571), seguiu precisamente a maneira de ver de S. Jerônimo, não julgando os apócrifos como livros das Santas Escrituras, mas aconselhando a sua leitura “para exemplo de vida e instrução de costumes”.



3. Livros Pseudo-epígrafos. Nenhum artigo sobre os livros apócrifos pode omitir estes inteiramente, porque de ano para ano está sendo mais compreendida a sua importância. Chamam-se Pseudo-epígrafos, porque se apresentam como escritos pelos santos do Antigo Testamento. Eles são amplamente apocalípticos; e representam esperanças e expectativas que não produziram boa influência no primitivo Cristianismo. Entre eles podem mencionar-se:



Livro de Enoque (etiópico), que é citado em Judas 14. Atribuem-se várias datas, pelos últi­mos dois séculos antes da era cristã.



Os Segredos de Enoque (eslavo), livro escrito por um judeu helenista, ortodoxo, na primeira metade do primeiro século d.C.



O Livro dos Jubileus (dos israelitas), ou o Pequeno Gênesis, tratando de particularidades do Gênesis duma forma imaginária e legendária, escrito por um fariseu entre os anos de 135 e 105 a.C.



Os Testamentos dos Doze Patriarcas: é este livro um alto modelo de ensino moral. Pensa-se que o original hebraico foi composto nos anos 109 a 107 a.C., e a tradução grega, em que a obra chegou até nós, foi feita antes de 50 d.C.



Os Oráculos Sibilinos, Livros III-V, descrições poéticas das condições passadas e futuras dos judeus; a parte mais antiga é colocada cerca do ano 140 a.C., sendo a porção mais moderna do ano 80 da nossa era, pouco mais ou menos.



Os Salmos de Salomão, entre 70 e 40 a.C.



As Odes de Salomão, cerca do ano 100 da nossa era, são, provavelmente, escritos cristãos.



O Apocalipse Siríaco de Baruque (2º Baruque), 60 a 100 a.C.



O Apocalipse grego de Baruque (3º Baruque), do 2º século, a.C.



A Assunção de Moisés, 7 a 30 d.C.



A Ascensão de Isaias, do primeiro ou do segundo século d.C.



4. Os Livros Apócrifos do Novo Testamento (N.T.): Sob este nome são algumas vezes reunidos vários escritos cristãos de primitiva data, que pretendem dar novas informações acerca de Jesus Cristo e Seus Apóstolos, ou novas instruções sobre a natureza do Cristianismo em nome dos primeiros cristãos. Entre os Evangelhos Apócrifos podem mencionar-se:



O Evangelho segundo os Hebreus  (há fragmentos do segundo século);



O Evangelho segundo S. Tiaqo, tratando do nascimento de Maria e de Jesus (segundo século);



Os Atos de Pilatos.(Segundo século).



Os Atos de Paulo e Tecla (segundo século).



Os Atos de Pedro (terceiro século).



Epístola de Barnabé (fim do primeiro século).



Apocalipses, o de Pedro (segundo século).



Ainda que casualmente algum livro não canônico se ache apenso a manuscritos do N.T., esse fato é, contudo, tão raro que podemos dizer que, na realidade, nunca se tratou seriamente de incluir qualquer deles no Cânon.



Dicionário Bíblico Universal

O LIVRO DE JOSUÉ


Autor : provavelmente Josué
Data: Séc. XIV aC Tema: A conquista de Canaã

Josué foi o líder do hebreus depois de Moisés, também chamado de OSÉIAS, era filho de NUM. Destruir Jericó.

Local : Israel está para conquistar CANAÃ. JOSUÉ morre com 110 anos.

É a continuação do Pentateuco. Relata a travessia do Jordão por Israel, depois da morte de Moisés para a entrada em Canaã, bem como a conquista e o povoamento de Canaã pelas 12 tribos sob a liderança de Josué.

A data bíblica aproximada da invasão de Canaã por Israel é 1405 aC.
O livro abrange os 25-30 anos consecutivos da história de Israel e conta como Deus "deu... a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais" (21;43). O livro tem o nome do autor que se destaca como líder escolhido por Deus, do começo ao fim do livro Josué viveu próximo ao fim da opressão de Israel pelo Egito, testemunhou as DEZ PRAGAS que DEUS enviou como castigo, a 1a páscoa, a travessia milagrosa do Mar Vermelho e os sinais (e juízos) sobrenaturais durante as peregrinações de Israel no deserto. Serviu a Moisés como comandante militar na batalha contra os AMALEQUITAS, pouco depois da saída do Egito (Ex 17:8-16).
O livro foi escrito como um registro da FIDELIDADE DE DEUS, no cumprimento de suas promessas pactuais a Israel, concernentes à terra de Canaã (23;14 cf Gn 12:6-7_.
A narrativa abrange eventos desde a morte de Moisés até a morte de Josué, período de 24 anos. Conquista da Terra Prometida. Estabelecimento na terra. Despedida e morte de Josué.
TEMA PRINCIPAL: A conquista e a divisão da terra de Canaã
PENSAMENTO CHAVE: Como ter êxito nas lutas da vida,1:8-9.
Considerações Preliminares
O livro de Josué é a continuação do Pentateuco. Relata a travessia do Jordão por Israel, depois da morte de Moisés, para a entrada em Canaã, bem como a conquista e o povoamento de Canaã pelas doze tribos sob a liderança de Josué. A data bíblica aproximada da invasão de Canaã por Israel é 1405 a.C. O livro abrange os 25-30 anos consecutivos da história de Israel, e conta como Deus "deu... a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais" (21.43). Apropriadamente, o livro recebe o nome do seu personagem principal, que se destaca como o líder escolhido por Deus, do começo ao fim do livro. Os antecedentes pessoais de Josué muito contribuíram para que se tornasse o líder da conquista. Josué viveu próximo ao fim da opressão de Israel pelo Egito, e testemunhou as dez pragas que Deus enviou a esse país como castigo, a primeira Páscoa, a travessia milagrosa do mar Vermelho e os sinais (e juízos) sobrenaturais durante as peregrinações de Israel no deserto.
Serviu a Moisés como comandante militar na batalha contra os amalequitas, pouco depois da saída do Egito (Êx 17.8-16). Somente ele acompanhou Moisés na subida ao monte Sinai,
quando Deus deu a Israel os dez mandamentos (Êx 24.12-18). Como auxiliar de Moisés, Josué demonstrava intensa devoção e amor a Deus, e muitas vezes permaneceu na presença do Senhor por um longo período (Êx 33.11). Era um homem que se deleitava na santa presença de Deus. Por certo, aprendeu muito com Moisés, seu conselheiro e guia de confiança, a respeito dos caminhos de Deus e das dificuldades na condução do povo. Em Cades-Barnéia, Josué serviu a Moisés como um dos doze espias que observaram a terra de Canaã. Ele, juntamente com Calebe, rejeitou energicamente o relatório da maioria, que retratava a incredulidade do povo (Nm 14). Muitos anos antes de substituir Moisés como líder de Israel, Josué demonstrou ser um homem de fé, visão, coragem, lealdade, obediência inconteste, oração e dedicação a Deus e à sua palavra. Quando foi escolhido para substituir Moisés, já era um homem "em que há o Espírito" (Nm 27.18; Dt 34.9).
A tradição judaica, no Talmude, atribui a Josué a autoria literária do livro. Duas vezes o livro menciona o ato de escrever em conexão com Josué (18.9; 24.26). As evidências internas do livro indicam enfaticamente que o seu autor foi testemunha ocular da conquista (cf. "nos" em 5.6; note-se que Raabe ainda vivia quando o autor escreveu, 6.25). As partes do livro acrescentadas depois da morte de Josué e.g., 15.13-17 (cf. Jz 1.9-13); 24.29-33 — foram talvez escritas por um dos "anciãos que ainda viveram muito depois de Josué" (24.31). Josué morreu cerca de 1375 a.C., aos 110 anos de idade (24.29).
Propósito
O livro de Josué foi escrito como um registro da fidelidade de Deus, no cumprimento de suas promessas pactuais a Israel, concernentes à terra de Canaã (23.14; cf. Gn 12.6-7). As vitórias da conquista aparecem como os atos libertadores da parte de Deus pró Israel sobre uma decadente cultura cananéia (Dt 9.4). A violência neste livro deve ser enquadrada nesta perspectiva. A arqueologia confirma que o povo cananeu era caracterizado por extrema depravação e crueldade quando Israel ocupou a terra.
Visão Panorâmica
Josué começa onde Deuteronômio termina. Israel estava acampado nas planícies de Moabe (Dt 34.1), diretamente a leste de Jericó e rio Jordão. O livro divide-se em três partes.
  1. (1.1—5.15). Descreve a designação de Josué por Deus, como sucessor de Moisés, e os preparativos de Israel para entrar em Canaã (1.1—3.13), sua travessia do Jordão (3.14—4.24), e suas primeiras atividades na terra consoante o concerto (cap. 5). Deus prometeu a Josué: "Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado" (1.3).
  2. (6.1—13.7). Descreve como Israel avançou obedientemente contra cidades-estados bem armadas e com muros fortificados. Deus deu ao seu povo vitórias decisivas no centro de Canaã (6—8), no sul (9; 10) e no norte (11; 12), e assim Israel obteve o controle das terras montanhosas (de norte ao sul) e do Neguebe. A maneira altamente singular da conquista de Jericó demonstrou claramente a Israel quem era o Príncipe da sua salvação (cap. 6). A derrota de Israel em Ai revela a imparcialidade do livro e a obediência devotada que Deus requeria da parte de Israel (cap. 7).
  3. (13.8—22.34). Descreve a repartição da terra, por Josué, entre as doze tribos; a herança de Calebe; as seis cidades de refúgio; e as quarenta e oito cidades levíticas dentre as tribos. O livro termina com duas mensagens de despedida por Josué (23.1—24.28) e um tributo post-mortem a Josué e Eleazar (24.29-33).
Temos sete características neste livro.
  1. É o primeiro dos livros históricos do AT a descrever a história de Israel como nação na Palestina.
  2. Oferece muitos aspectos da admirável vida de Josué como o escolhido de Deus para completar a missão de Moisés: estabelecer Israel como o povo do concerto na terra prometida.
  3. O livro registra vários milagres divinos em favor de Israel, sendo que os dois mais notáveis são a queda de Jericó (cap. 6) e o prolongamento das horas da luz do dia, na batalha em Gibeão (cap. 10).
  4. É o principal dos livros do AT a descrever o conceito da "guerra santa" como missão específica e limitada, prescrita por Deus e inclusa no contexto mais amplo da história da salvação.
  5. O livro ressalta três grandes verdades no tocante ao relacionamento entre Deus e o seu povo do pacto:
  1. sua fidelidade;
  2. sua santidade; e
  3. a sua salvação.
  1. O livro ressalta a importância de manter viva a memória dos atos redentores de Deus em favor do seu povo, e de perpetuar esse legado de geração em geração.
  2. O relato prolongado que o livro registra da transgressão de Acã e do seu subseqüente castigo (cap. 7), juntamente com outras admoestações, advertências e castigos, enfatiza a importância do temor do Senhor no coração do seu povo.
O Cumprimento no NT
O nome Josué (hb. Yehoshua’ ou Yeshua’) é o equivalente hebraico do nome "Jesus" no NT, em grego (ver 1.1 nota). Josué, no seu encargo de introduzir Israel na terra prometida, é um tipo ou prefiguração no AT, de Jesus, cuja obra foi levar "muitos filhos à glória" (Hb 2.10; 4.1-13; 2 Co 2.14). Além disso, assim como o primeiro Josué usou a espada do terrível juízo divino na conquista, assim também o segundo Josué a usará na conquista das nações no fim da história (Ap 19.11-16).

ANÁLISE HISTÓRICA.
1) A invasão da terra, caps. 1-5
2) A queda de Jericó, cap. 6.
3) A batalha em Ai, e Israel em Ebal e Gerizim, caps. 7-8.
4) A Conquista do Sul, cap. 10.
5) A Conquista do Norte e a lista dos reis mortos, caps. 11-12.
6) A divisão da terra , a designação das cidades de refúgio, etc., caps. 13-22.
7) Palavras de despedida e morte de Josué, caps. 23-24.
LICÃO SUGERIDA. A certeza do cumprimento dos propósitos divinos.
1) Nos juízos vindouros sobre os cananeus devido aos seus grandes pecados.
2) Nos descendentes de Abraão por possuírem a terra de acordo com a promessa de Deus.
TIPOS:
De acordo com uma concepção comum:
- a travessia do Jordão representa a morte, e Canaã , o céu.
Vamos ver, uma melhor analogia.
Canaã
Um tipo da vida cristã mais elevada, que deve ser ganha através da luta espiritual, Rm. 7:23.
Os Cananeus
Um tipo de nossos inimigos espirituais, Ef. 6:12.
A luta de Israel - Um tipo da luta da fé, I Tm 6:12
O descanso de Israel - Após a conquista (Js 11:23) , um tipo do descanso da alma, Hb 4:9.
Os cananeus parcialmente subjugados - Um tipo dos pecados persistentes ainda não conquistados Hb. 12.1.

PORÇÕES SELETAS
a) Deus anima a Josué, 1:1-9.
b) Palavras de despedida de Josué, 23:1-16; 24:1-27.

Esboço
I. Preparação para Entrar e a Entrada em Canaã (1.1—5.15)
A. Deus Designa Josué (1.1-9)
B. Preparação para a Travessia do Jordão (1.10—3.13)
C. A Travessia do Rio Jordão (3.14—4.25)
D. Circuncisão, Páscoa e Reunião em Gilgal (5.1-15)

II. A Conquista da Terra Prometida (6.1—13.7)
A. Conquistas em Canaã Central (6.1—8.35)
  1. Vitória em Jericó (6.1-27)
  2. Derrota em Ai pelo Pecado de Acã (7.1-26)
  3. Vitória em Ai (8.1-29)
  4. Adoração e Renovação do Concerto em Siquém (8.30-35)
B. Conquistas em Canaã Sul (9.1—10.43)
  1. Tratado com os Gibeonitas (9.1-27)
  2. Destruição da Coalizão Amorita (10.1-43)
C. Conquistas em Canaã Norte (11.1-15)
D. Conquistas Efetuadas (11.16—12.24)
E. Territórios por Conquistar (13.1-7)

III. Repartição da Terra (13.8—22.34)
A. Tribos a Leste do Jordão (13.8-33)
B. Tribos a Oeste do Jordão (14.1—19.51)
C. Territórios Especiais (20.1—21.45)
  1. Seis Cidades de Refúgio (20.1-9)
  2. Cidades dos Levitas (21.1-45)
D. Retorno das Tribos do Leste (22.1-34)

IV. Mensagens de Despedida de Josué (23.1— 24.28)
A. Aos Governantes de Israel (23.1-16)
B. A Todo Israel; Renovação do Concerto em Siquém (24.1-28)

Conclusão (24.29-33)
A. Morte e Sepultamento de Josué (24.29-31)
B. Sepultamento dos Ossos de José (24.32)
C. Morte e Sepultamento de Eleazar (24.33)

LIVRO DE DEUTERONÔMIO


Autor: Moisés
Data : Cerca de 1405 a.C. Tema : Renovação do Concerto
NOME: Derivado das palavras gregas, deuteros, que significa "segunda", e nomos, "lei".
Ou seja, SEGUNDA LEI ou melhor dizendo REPETIÇÃO DA LEI dadas antes.

Registra as palavras finais de Moisés aos israelitas antes deles entrarem na terra prometida. Tinha por desafio obedecer ao Senhor fielmente e rejetar todas as formas de idolatria.
Em EXODO, LEVÍTICO e NÚMEROS as leis forma dadas conforme a necessidade da ocasião a um povo encampado no deserto
Em DEUTERONÔMIO essas leis foram REPETIDAS a uma NOVA GERAÇÃO que iria brevemente morar em casas, vilas e cidades. Moisés cumprira sua missão.

Moisés morre, JOSUÉ assume.

O discursos de Moisés (Deuteronômio) foram proferidos durante os dois meses que Israel passou acampado nas planícies de MOABE em 1451 aC.

EXODO - livro da REDENÇÃO
LEVÍTICO - livro da ADORAÇÃO
NÚMEROS - livro de SERVIÇOS e ORDEM

Considerações Preliminares
O título "Deuteronômio" vem da Septuaginta e significa "Segunda Lei". O livro consiste nas mensagens de despedida de Moisés, nas quais ele sumariou e renovou o concerto entre Deus e Israel, para o bem da nova geração de israelitas. Tinham chegado ao fim da peregrinação no deserto e agora estavam prontos para entrarem na terra de Canaã. A nova geração, na sua maior parte, não tinha lembrança pessoal da primeira Páscoa, da travessia do mar Vermelho, nem da outorga da lei no monte Sinai.

Careciam de uma narração inspirada do concerto de Deus, da sua lei e da sua fidelidade, bem como uma renovada declaração das bênçãos resultantes da obediência e das maldições da desobediência. Enquanto o livro de Números registra as peregrinações no deserto, da rebelde primeira geração de israelitas, abrangendo um período de trinta e nove anos, Deuteronômio abrange um período de talvez um só mês, numa só localidade, nas planícies de Moabe, diretamente a leste de Jericó e do rio Jordão.
Deuteronômio foi escrito por Moisés (31.9,24-26; cf. 4.44-46; 29.1) e entregue a Israel como um documento do concerto, para ser lido por extenso diante de todo o povo, a cada sete anos (31.10-13).
É provável que Moisés tenha completado o livro pouco antes da sua morte, cerca de 1405 a.C. A autoria mosaica de Deuteronômio é atestada:
  1. pelo Pentateuco judaico e samaritano;
  2. pelos escritores do AT (e.g., Js 1.7; 1 Rs 2.3; 2 Rs 14.6; Ed 3.2; Ne 1.8,9; Dn 9.11);
  3. por Jesus (Mt 19.7-9; Jo 5.45-47), bem como escritores do NT (At 3.22,23; Rm 10.19);
  4. por eruditos cristãos antigos;
  5. por eruditos conservadores contemporâneos; e
  6. pelas evidências internas do livro (e.g., semelhança, na estrutura literária, com textos de pactos seculares de vassalagem do século XV a.C.).
O relato da morte de Moisés (cap34) evidentemente foi acrescentado logo após sua ocorrência (mais provavelmente por Josué) como um tributo merecido a Moisés, servo do Senhor.
Propósito
O propósito original de Moisés ao proferir seus discursos diante da nova geração de Israel, antes de entregar as rédeas do governo a Josué para efetuar a conquista de Canaã, foi exortar e instruir os israelitas a respeito:
  1. dos atos poderosos de Deus e as suas promessas;
  2. seus deveres segundo o concerto: a fé e a obediência; e
  3. a necessidade de dedicarem-se ao Senhor, para andarem nos seus caminhos, amá-lo e honrá-lo de todo coração, alma e forças.
Visão Panorâmica
Com toda sua devoção, Moisés recapitulou e renovou o concerto de Deus com Israel, mormente através de seus três discursos inspirados.
  1. O primeiro discurso de Moisés recontou a história e o fracasso de Israel desde o monte Sinai e conclamou a nova geração a temer a Deus e a obedecer-lhe (1.6—4.43).
  2. O segundo discurso de Moisés recapitulou e focalizou muitas leis do concerto, que tratavam de assuntos como a observância do sábado, o culto, os pobres, as festas sagradas anuais, a herança e os direitos de propriedade, a imoralidade sexual, senhores e servos, e a administração da justiça (4.44—26.19).
  3. No seu terceiro discurso, Moisés profetizou bênçãos e maldições que teriam os israelitas, conforme sua obediência ou desobediência ao Senhor, segundo o concerto (27.1—30.20). Os caps. finais incluem a designação de Josué por Moisés como seu sucessor e um testemunho sobre a morte de Moisés (31.1—34.12).
Temos quatro fatos principais em Deuteronômio.
  1. Ele proveu à nova geração de israelitas prestes a entrar em Canaã, o alicerce e motivação necessários para herdarem a terra prometida, ao realçar a natureza de Deus e seu concerto com Israel.
  2. É "O Livro de Repetição da Lei", no qual, Moisés, o dirigente de Israel, já com 120 anos de idade, reafirmou e resumiu (em forma de sermão) a palavra do Senhor contida nos quatro livros anteriores, do Pentateuco.
  3. É "O Livro das Memórias". Uma admoestação típica de Deuteronômio é: "Lembra-te, e não te esqueças". Em vez de apresentar novas verdades, Deuteronômio exorta Israel a conservar e obedecer à verdade de Deus já revelada, e entregue como sua Palavra absoluta e imutável.
  4. Um ponto predominante no livro é a fórmula "fé-mais-obediência". Israel foi conclamado
a confiar em Deus de modo irrestrito e a obedecer aos seus mandamentos sem vacilação. A fé-mais-obediência capacitaria os israelitas a herdar as promessas na plenitude da bênção de Deus. A falta de fé e de obediência, por outro lado, traria o ciclo do fracasso e do julgamento.
O Cumprimento no NT
Quando Jesus foi tentado pelo diabo, Ele respondeu, citando trechos de Deuteronômio (Mt 4.4,7,10, cf. Dt 8.3; 6.13,16). Quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento da lei, sua resposta veio de Deuteronômio (Mt 22.37; cf. Dt 6.5). Quase cem vezes, os livros do NT citam Deuteronômio, ou a ele aludem. Uma nítida profecia messiânica deste livro (18.15-19) é citado duas vezes em Atos (3.22,23; 7.37). O cunho espiritual de Deuteronômio é fundamental à revelação do NT.
OCASIÃO HISTORICA: A geração passada de Israel havia perecido no deserto. Era importante, então, que a lei fosse repetida e exposta à nova geração antes que esta entrasse na Terra Prometida.
CONTEUDO: Uma série de discursos e exortações dadas por Moisés nas planícies de Moabe, antes da travessia do Jordão, 1:1.
TEMA PRINCIPAL: Repetição das leis proclamadas no Sinai, com um chamado à obediência, mesclado com a lembrança das experiências da geração passada.
PENSAMENTO CHAVE: O requisito divino da obediência, 10:12-13.
Advertências.
Recordação do concerto
Advertências sobre o futuro
Bençãos e Maldições
Despedida de Moisés
SINOPSE
1) Lembrança do relacionamento de Deus com Israel no passado, caps. 1-4.
2) Repetição do Decálogo e referências à eleição de Israel como povo separado, obediente aos mandamentos divinos, caps. 5-11.
3) Um código de leis que devem ser guardadas em Canaã, caps. 12-26.
4) Bênçãos pronunciadas sobre a obediência e maldições sobre a desobediência. A morte e a vida expostas perante o povo, caps. 27-30.
Esboço
Introdução (1.1-5)
I. Primeiro Discurso de Moisés: Relato da História Recente de Israel (1.6—4.43)
A. A Partida do Monte Sinai (1.6-18)
B. A Incredulidade em Cades-Barnéia (1.19—46)
C. As Jornadas no Deserto (2.1-15)
D. A Chegada às Planícies de Moabe (2.16—3.29)
E. A Exortação à Obediência (4.1-43)
II. Segundo Discurso de Moisés: Principais Deveres do Concerto (4.44—26.19)
A. Os Dez Mandamentos (4.44—5.33)
B. O Monoteísmo e os Imperativos (6.1-25)
C. Mandamentos, Promessas e Advertências (7.1—11.32)
D. Mandamentos Concernentes à Adoração (12.1-32)
E. Mandamentos Concernentes aos Falsos Profetas (13.1-18)
F. Mandamentos Concernentes aos Alimentos, Dízimos e ao Ano Sabático (14.115.23)
G. Mandamentos a Respeito das Festas Sagradas Anuais (16.1-17)
H. Mandamentos a Respeito das Autoridades (16.18—18.22)
I. Leis Civis e Sociais (19.1—26.19)
III. Terceiro Discurso de Moisés: Renovação e Ratificação do Concerto (27.1—30.20)
A. Obrigações Solenes de Israel (27.1-26)
B. Promessas de Bênçãos por Obediência, e de Maldições por Desobediência (28)
C. Confirmação do Concerto e Exortações Pertinentes (29.1—30.20)
IV. Os Atos Finais de Moisés e Sua Morte (31.1—34.12)
A. Moisés Dá Instruções a Israel e Designa Josué em Seu Lugar (31.1-29)
B. O Cântico de Moisés (31.30—32.47)
C. As Instruções de Deus a Moisés (32.48-52)
D. Moisés Abençoa as Tribos (33.1-29)
E. Morte e Sepultamento de Moisés, e Conclusão (34.1-12)

Fonte:
Bíblia de Estudo Plenitude, Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia de Estudo do Evangelista, Bíblia de Estudo Almeida, Bíblia de Estudo Vida, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, Bíblia de Estudo Thompson.

LIVRO DE NÚMEROS

Autor: Moisés
Data : cerca de 1405 aC Tema: Peregrinação (murmuração) no Deserto
O livro das Peregrinações de Israel.

Moisés escreveu sobre os quarenta anos israelitas no deserto para mostrar o juízo de Deus em contraste com a sua fidelidade e paciência para com o amado povo de Israel. O livro mostra 38 anos e 9 meses de peregrinação de Israel no deserto, desde o MONTE SINAI até as margens do Rio Jordão em frente a Jericó (1:1, 36:13). Para cada dia que os espias sondaram a terra de Canaã o povo peregrinou por um ano como punição por sua infidelidade (14:33-34). Mostra o fracasso humano, mas também mostra como Deus reage com paciência e misericórdia, mostra até que ponto Deus vai realizar a sua obra no meio do povo.

Leis dadas no Sinai (2 anos estudando).
Do Sinai a Cades (Varneia)
Peregrinação no deserto (38 anos).

Considerações Preliminares
O título do livro, "Números", surgiu primeiramente nas versões gregas e latinas e deriva dos dois recenseamentos ou "contagens" do povo registrados no livro (1; 26). A maior parte do livro, entretanto, descreve as experiências de Israel nas suas peregrinações "no deserto". Daí, este livro ser chamado no AT hebraico "No Deserto" (Bemidbar — palavra que aparece no primeiro versículo do livro).
Cronologicamente, Números é uma continuação da história relatada no livro de Êxodo. Depois de uma estada de aproximadamente um ano no monte Sinai — período durante o qual Deus estabeleceu seu concerto com Israel, deu a Moisés a lei e o modelo do Tabernáculo, e instruiu-o a respeito do conteúdo de Levítico — os israelitas se prepararam para continuar sua viagem à terra que Deus lhes prometera como descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Pouco antes de partirem do monte Sinai, no entanto, Deus mandou Moisés numerar todos os homens de guerra (1.2,3).
Dezenove dias depois, a nação partiu de lá, numa curta viagem para Cades-Barnéia (10.11).Números registra a grave rebelião de Israel em Cades, e seus trinta e nove anos subseqüentes de julgamento no deserto, até quando Deus conduziu toda uma nova geração de israelitas às planícies de Moabe, à beira do rio Jordão, do lado oposto a Jericó e à terra prometida.
A autoria de Números é historicamente atribuída a Moisés
  1. pelo Pentateuco judaico e o Samaritano;
  2. pela tradição judaica;
  3. por Jesus e pelos escritores do NT;
  4. pelos escritores cristãos antigos;
  5. pelos estudiosos conservadores contemporâneos; e
  6. pelas evidências internas do próprio livro (e.g., 33.1,2).
 
Moisés, sem dúvida, escreveu um diário durante as peregrinações no deserto, e mais tarde dispôs o conteúdo de Números em forma narrativa, pouco antes de sua morte (c. 1405 a.C.). A prática de Moisés, de referir-se a si mesmo na terceira pessoa, era comum nos escritos antigos, e em nada afeta a credibilidade da sua autoria.

Propósito
Números foi escrito para relatar por que Israel não entrou na terra prometida imediatamente depois de partir do monte Sinai. O livro trata da fé que Deus requer do seu povo, dos seus castigos e juízos contra a rebelião e do cumprimento progressivo do seu propósito.

Visão Panorâmica
A mensagem principal de Números é evidente: o povo de Deus prossegue avante tão-somente por confiar nEle e nas suas promessas e obedecer à sua Palavra. Embora a travessia do deserto fosse necessária por certo tempo, não era intenção original de Deus que a prova naquele lugar se prolongasse a tal ponto que uma geração inteira de israelitas habitasse e morresse ali. A curta viagem do monte Sinai a Cades, significou trinta e nove anos de aflição e de julgamento por causa da incredulidade deles. Durante a maior parte do tempo referente a Números, Israel foi um povo infiel, rebelde e ingrato para com Deus, apesar dos seus milagres e provisão.

- Murmuração generalizada entre o povo, pouco depois da sua partida do monte Sinai (11);
- Miriã e Arão falaram mal de Moisés (cap. 12);
- Israel, como um todo, rebelou-se em Cades na sua obstinada incredulidade, e recusou-se a prosseguir para Canaã (cap. 14);
- Coré com muitos outros levitas rebelaram-se contra Moisés (cap. 16).
- Pressionado além dos limites por um povo rebelde, Moisés, por fim, pecou na sua ira, por imprudência (cap. 20); a seguir, Israel adorou a Baal (25).
- Todos os israelitas que no incidente de Cades tinham de vinte anos para cima (excetuando-se Josué e Calebe) pereceram no deserto. Uma nova geração de israelitas finalmente chegou aos termos orientais da terra prometida (26—36).
Temos seis características no livro de Números.
  1. É o "Livro das Peregrinações no Deserto", a revelar claramente por que Israel não possuiu imediatamente a terra prometida depois de partir do monte Sinai. Antes, teve que peregrinar, vagueando no deserto por mais trinta e nove anos.
  2. É o "Livro das Murmurações", que registra vez após vez a murmuração, o descontentamento e as queixas dos israelitas contra Deus e seu modo de lidar com eles.
  3. O livro ilustra o princípio que sem fé é impossível agradar a Deus (cf. Hb 11.6). Vemos, por todo esse livro, que o povo de Deus triunfa tão-somente ao confiar nEle com fé inabalável, crer nas suas promessas e depender dEle como sua fonte de vida e de esperança.
  4. Números revela com profundidade o princípio de que se uma geração fracassar, Deus suscitará outra para cumprir suas promessas e para levar a efeito a sua missão.
  5. O censo antes de Cades-Barnéia (1—4) e o posterior feito nas planícies de Moabe, antes da entrada em Canaã (cap. 26), revelam que não era o tamanho inadequado do exército de Israel que o impedia de entrar em Canaã, partindo de Cades, mas o tamanho inadequado da sua fé.
  6. É o "Livro da Disciplina Divina", demonstra que Deus realmente disciplina os seus e executa julgamento sobre eles, quando persistem na murmuração e incredulidade (13 -14).
O Cumprimento no NT
As murmurações e a incredulidade de Israel são mencionadas como advertências aos crentes do novo concerto (1 Co 10.5-11; Hb 3.16—4.6). A gravidade do pecado de Balaão (22—24) e da rebelião de Coré (cap. 16) também são mencionados (2 Pe 2.15,16; Jd 11; Ap 2.14). Jesus faz referência à serpente de bronze como uma alusão a Ele mesmo ao ser levantado na cruz, de modo que todos os que nEle crêem não pereçam mas tenham a vida eterna (Jo 3.14-16; ver Nm 21.7-9). Além disso, Jesus Cristo é comparado com a rocha do deserto, da qual Israel bebeu (1 Co 10.4) e com o maná celestial que alimentou aquele povo (Jo 6.31-33).

Esboço
I. Deus Prepara o Povo para Herdar a Terra (1.1—10.10)
A. Instruções para a Partida (1.1—4.49)
1. O Censo dos Soldados de Israel (1.1-54)
2. A Organização do Acampamento (2.1-34)
3. A Organização dos Levitas (3.1—4.49)
B. A Santificação do Povo (5.1—10.10)

II. O Povo Perde Sua Herança por Causa de Pecado e Incredulidade (10.11—25.18)
A. Murmuração a Caminho de Cades-Barnéia (10.11—12.16)
B. Rebelião e Incredulidade em Cades-Barnéia (13.1—14.45)
C. Pecado e Rebelião no Deserto (15.1—19.22)
D. Desobediência a Caminho de Moabe (20.1—25.18)


III. Deus Prepara uma Nova Geração para Possuir a Terra (26.1—36.13)
A. O Censo da Nova Geração (26.1-65)
B. A Instrução do Povo (27.1—30.16)
C. A Derrota dos Midianitas (31.1-54)
D. A Ocupação da Transjordânia (32.1-42)
E. O Relato da Viagem do Egito a Moabe (33.1-49)
F. Promessa da Vitória sobre Canaã (33.50-56)
G. A Preparação para Entrar na Terra e Dividi-la (34.1—36.13)

NOME: Derivado do nome dos censos de Israel.

TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS:
1) A organização e legislação, caps., 1-9
2) A partida do monte Sinai, 10:11-12
3) O povo despreza o maná, 11:4-6.
4) O desânimo de Moisés, 11:10-15.
5) A designação dos setenta anciãos, 11:16-25.
6) O envio das codornizes, 11:31-34.
7) O zelo de Miriã e de Arão, cap. 12.
 
O FRACASSO EM CADES. Quase entram na terra prometida.
  1. O envio dos espias e seu relatório, cap. 13.
  2. A rebelião do povo e a maldição pronunciada contra eles, cap. 14.
Toda a geração é sentenciada, v.29.
10) Os eventos relacionados com os quarentas anos de peregrinação no deserto, caps. 15-19.
11) O regresso a Cades, o pecado de Moisés e a morte de Arão, cap.20.
12) A serpente de bronze, cap. 21.
13) Balaão, o profeta mercenário, e corrupção de Israel, caps. 22-25.
14) O censo da nova geração, cap. 26.
15) Leis acerca de herança, ofertas, festas, votos, etc., caps. 27-30.
16) O juízo contra os midianitas, cap. 31; a distribuição da terra ao leste do Jordão, cap., 32.
17) As cidades de refúgio, cap. 35.

TIPOS MESSIÂNICOS.
Moisés fere a rocha, 20:7-11
A serpente de bronze, 21:6-9
As cidades de refúgio, cap. 35.

AS SETE QUEIXAS
1) Acerca do caminho, 11:1-3.
2) Acerca dos alimentos, 11:4-6.
3) Acerca dos gigantes, 13: 33-14:2.
4) Acerca dos seus líderes, 16:3
5) Acerca dos juízos divinos, 16:41.
6) Acerca do deserto, 20:2-5.
7) Pela segunda vez acerca do maná, 21:5.

Fonte:
Bíblia de Estudo Plenitude, Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia de Estudo do Evangelista, Bíblia de Estudo Almeida, Bíblia de Estudo Vida, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

LIVRO DE LEVÍTICO


Autor: Moisés
Data : cerca de 1445-1405 aC Tema: Santidade
Chamado assim pois conta os regulamentos e as observações que dizem a respeito do SACERDÓCIO
LEVÍTICO. As ordenanças de Levíticos foram encravadas na cruz cl 2.14. Depois da destruição de Jeruzalém no ano 70 aC muitos destes ritos prescritos no livro tornaram-se inteiramente obsoletos.

EXODO trata da REDENÇÃO de um povo em SERVIDÃO.
LEVÍTICO mostra um povo redimido aproximando-se de Deus.

Sacrifícios, Sacerdócio ARÔNICO, LEVÍTICO, segundo a ORDEM MELQUISEDEQUE. Festas, Dia da Expiação (Dia do Jejum Nacional), LEIS CERIMONIAS
De 1 a 15 - como chegar a Deus
16 - encontro com Deus
17 a 27 – como usufruir do encontro com Deus.
27 – fala da diferença entre:
SANTIFICAÇÃO – você dedica a Deus mas usufrui do bem, você usa.
CONSAGRAÇÃO – é a entrega total a Deus.

NOME: Derivado do nome da tribo de Levi.

Considerações Preliminares
Levítico está estreitamente ligado ao livro de Êxodo. Êxodo registra como os israelitas foram libertos do Egito, receberam a lei de Deus, e construíram o Tabernáculo segundo o modelo determinado por Deus; termina quando o Santo vem habitar no Tabernáculo recém-construído (Êx 40.34). Levítico contém as leis que Deus deu a Moisés durante os dois meses entre o término do Tabernáculo (Êx 40.17) e a partida de Israel do monte Sinai (Nm 10.11). O título "Levítico" deriva, não da Bíblia hebraica, mas das versões em grego e latim. Esse título poderia levar alguém a julgar que o livro trata somente do sacerdócio levítico. O caso é diferente, pois boa parte do livro relaciona-se com todo o Israel.
Levítico é o terceiro livro de Moisés. Mais de cinqüenta vezes, o livro declara que seu conteúdo encerra as palavras e a revelação que Deus deu diretamente a Moisés para Israel, as quais, Moisés, a seguir, reduziu à forma escrita. Jesus faz referência a um trecho de Levítico e o atribui a Moisés (Mc 1.44). O apóstolo Paulo refere-se a um trecho deste livro ao afirmar "Moisés descreve... dizendo..." (Rm 10.5). Os críticos que atribuem Levítico a um escritor sacerdotal de época muito posterior, rejeitam a autenticidade do testemunho bíblico (ver a introdução a Êxodo).
Propósito
Levítico foi escrito para instruir os israelitas e seus mediadores sacerdotais acerca do seu acesso a Deus por meio do sangue expiador e para expor o padrão divino da vida santa que deve ter o povo escolhido de Deus.
Visão Panorâmica
Dois temas muito importantes sobressaem em Levítico:
  • a expiação e a santidade.
  1. Os caps. 1 a 16 contêm o provimento de Deus para a redenção do pecado e para desfazer a separação entre Deus e a humanidade, em conseqüência do pecado. O substantivo "expiação" (hb. kaphar) ocorre cerca de quarenta e oito vezes em Levítico. O seu significado básico é "cobrir, prover uma cobertura". Os sacrifícios vicários do AT (1—7) cobriam temporariamente o pecado, mediante o sangue (cf. Hb 10.4), até o dia em que Jesus Cristo morresse como o sacrifício perfeito para "tirar o pecado do mundo" (cf. Jo 1.29; Rm 3.25; Hb 10.11,12). Os sacerdotes Levíticos (8—10) prenunciam o ministério de mediador de Cristo, enquanto que o dia anual da expiação (cap. 16) prenuncia a sua crucificação.
  2. Os caps. 17 a 27 apresentam uma série de normas práticas, pelas quais Deus chamava o seu povo à pureza e à vida santa. O mandamento reiterado por Deus é: "Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo" (19.2; 20.7, 26). Os termos hebraicos que significam "santo" ocorrem mais de cem vezes em Levítico, e, quando aplicados ao ser humano, falam de pureza e de obediência. A santidade é vista nas cerimônias (cap. 17) e na adoração (23 a 25), mas principalmente nos eventos da vida diária (18—22). Levítico termina com uma admoestação por Moisés (cap. 26) e com instruções a respeito de certos votos especiais (cap. 27).
Temos quatro características em Levítico.
  1. A revelação divina, no sentido da palavra direta da parte de Deus, é mais patente em Levítico do que em qualquer outro livro da Bíblia. Nada menos que trinta e oito vezes, o livro de Levítico declara expressamente que o Senhor falou a Moisés.
  2. O livro dá instruções detalhadas sobre os diversos sacrifícios e a expiação vicária.
  3. O cap. 16 é o principal da Bíblia no detalhamento do Dia da Expiação.
  4. Levítico ressalta o fato de que o povo de Israel devia cumprir sua vocação sacerdotal, vivendo em pureza moral e espiritual, separado doutras nações e obediente a Deus.
O Cumprimento no NT
Devido à ênfase redobrada à expiação pelo sangue e à santidade, Levítico tem relevância permanente para os crentes do novo concerto. O NT ensina que o sangue expiador de animais sacrificiais, realçado em Levítico, era "a sombra dos bens futuros" (Hb 10.1) a indicar o sacrifício, uma vez para sempre, de Cristo, pelo pecado (Hb 9.12). O mandamento bíblico
para que o crente seja santo pode ser perfeitamente cumprido pelo crente do novo concerto, através do sangue precioso de Cristo; a chamada do crente é para que ele seja santo em todas as áreas da sua vida (1 Pe 1.15). O segundo grande mandamento, conforme Jesus o definiu, deriva de Lv 19.18: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.39).
PALAVRAS CHAVE: . Acesso e santidade.
CONTEÚDO : Um compêndio das leis divinas.
PERSONAGEM CENTRAL: O sumo sacerdote.
TEMA CENTRAL:. Como pode um pecador aproximar-se de um Deus Santo?
A palavra santo ocorre mais de oitenta vezes no livro.
LIVRO COMPANHEIRO: Hebreus.
SÍNTESE:
I. A Vida de Acesso a Deus.
1) Por meios de sacrifícios e ofertas
a) Holocaustos, que significavam expiação e consagração, 1:2-9
b) Oblações, que significavam ação de graças, 2:1-2.
c) Ofertas pelo Pecado, que significavam reconciliação, cap. 4.
d) Ofertas pela transgressão, que significavam limpeza de culpa, 6:2-7.
e) Ofertas de Paz, 6:11-15.
2) Através da mediação sacerdotal. O sacerdócio humano:
seu chamado,8:1-15;
sua limpeza 8:6;
seus ornamentos 8:7-13;
sua expiação, 7:14-34;
exemplos de sua vida pecaminosa, cap. 10.
II. Leis especiais que governam a Israel.
1) Quanto ao alimento, cap. 11.
2) Quanto à limpeza, higiene, costumes, moral, etc., todas enfatizavam a pureza de vida como condição para obter o favor divino, caps. 12-20.
3) Pureza dos sacerdotes e das ofertas, caps. 21-22.
III. As cincos festas anuais.
1) A festa da Páscoa, começava no dia 14 de abril, 23.5. Em comemoração do êxodo.
2) A festa do Pentecoste (ou das semanas), o sexto dia junho em comemoração da promulgação da lei, 23:15.
3) A festa das Trombetas, o primeiro dia de outubro, 23:23-25.
4) O dia da expiação, o décimo dia de outubro. O sacerdote entrava no Lugar Santíssimo e fazia expiação pelos pecados do povo, caps. 16 e 23:26-32.
5) A festa dos Tabernáculos, começava no décimo quinta dia de outubro. Comemorava a vida no deserto e agradecia a Deus pela colheita, 23:39-43.
IV. Leis e instruções gerais.
1) O ano sabático. Um ano em cada sete a terra era deixada sem cultivo, 25:2-7
2) O ano do Jubilei. Um ano em cada cinqüenta era designado para que os escravos fossem libertados, as dívidas perdoadas e uma restituição geral tivesse lugar, 25:8-16.
3) Condições para as bênçãos e advertências acerta do castigo, cap. 26.
4) A lei dos Votos, cap. 27.
Esboço
I. O Caminho para Deus: A Expiação (1.1—16.34)
A. Através dos Sacrifícios (1.1—7.38)
1. O Holocausto (1.1-17)
2. A Oferta de Manjares (2.1-16)
3. O Sacrifício Pacífico (3.1-17)
4. A Oferta pelo Pecado Não Intencional (4.1—5.13)
5. A Oferta pela Culpa (5.14—6.7)
6. O Holocausto Contínuo e as Ofertas dos Sacerdotes (6.8-23)
7. A Disposição da Vítima na Oferta pelo Pecado, na Oferta pela Culpa, e no Sacrifício Pacífico (6.24—7.27)
8. A Oferta Alçada e o Resumo das Ofertas (7.28-38)
B. Através da Intercessão Sacerdotal (8.1—10.20)
C. Através das Leis da Purificação (11.1—15.33)
D. Através do Dia Anual da Expiação (16.1-34)
II. Requisito para o Andar Diante de Deus: a Santidade (17.1—27.34)
A. Santidade Através da Revelação do Sangue (17.1-16)
B. Santidade Através dos Padrões Morais (18.1—22.33)
C. Santidade Através da Adoração Normal (23.1—24.23)
D. Santidade Através das Leis da Reparação, da Obediência e da Consagração (25.1—27.34)

Fonte:
Bíblia de Estudo Plenitude, Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia de Estudo do Evangelista, Bíblia de Estudo Almeida, Bíblia de Estudo Vida, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

LIVRO DE ÊXODO



Autor: Moisés Data: cerca de1445-1405 aC
Tema: Libertação, Fidelidade, Poder, Sabedoria – A Redenção

Considerações Preliminares
Êxodo dá continuidade à narrativa iniciada em Gênesis. O título do livro, deriva da palavra grega exodos (título empregado na Septuaginta, a tradução do AT em grego), que significa "saída" ou "partida". Refere-se à poderosa libertação de Israel, efetuada por Deus, tirando-o da escravidão do Egito, e à sua partida daquela terra, como povo de Deus.

Dois pontos relacionados com o livro de Êxodo têm causado muita controvérsia: a data do êxodo de Israel ao sair do Egito e a autoria do dito livro. (1) Duas datas diferentes para o êxodo são propostas pelos eruditos. (a) Uma "data recuada" (também chamada a data bíblica), derivada de 1 Reis 6.1, onde está dito que o êxodo ocorreu 480 anos antes do quarto ano do reinado de Salomão. Esta declaração estabelece a data do êxodo em 1445 a.C. Por outro lado, em Juízes 11.26, Jefté (cerca de 1100 a.C.) afirma que Israel ocupara sua própria terra já há 300 anos, o que permite datar a conquista de Canaã, assim a conquista fica datada em aproximadamente 1400 a.C.

Essa cronologia do êxodo, a da conquista de Canaã e a do período dos juízes encaixam-se bem nos eventos datáveis da história dos três primeiros reis de Israel (Saul, Davi e Salomão). (b) Os críticos liberais da Bíblia propõem uma "data posterior" para o êxodo, em cerca de 1290 a.C., com base em suposições a respeito dos governantes egípcios, bem como uma data arqueológica do século XIII a.C. sobre a destruição de cidades cananéias durante a conquista de Canaã. (2) Há também discordância entre os eruditos bíblicos conservadores e liberais, no tocante à autoria mosaica do livro de Êxodo. (a) Intérpretes modernos geralmente consideram o livro como uma obra conjunta, preparada por vários escritores e completada num período da história de Israel muito posterior aos tempos de Moisés (a chamada teoria JEDP). (b) Por outro lado, a tradição judaica desde os tempos de Josué (Js 8.31-35), bem como o testemunho de Jesus (cf. Mc 12.26), do cristianismo primitivo, e da erudição conservadora contemporânea, todos atribuem a Moisés a origem do livro (ver a introdução a Deuteronômio).

Além disso, a evidência interna do livro apóia a autoria de Moisés. Pormenores numerosos em Êxodo indicam que o autor foi testemunha ocular dos eventos registrados no livro (e.g., 2.12; 9.31,32; 15.27). Além disso, trechos do próprio livro dão testemunho da participação direta de Moisés na sua escrita (e.g., 17.14; 24.4; 34.27).

Propósito
Êxodo foi escrito para que tivéssemos um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus, pelos quais Israel foi liberto do Egito e organizado como a sua nação escolhida. Pelos mesmos atos divinos, Israel também recebeu a revelação escrita, do concerto entre Deus e aquela nação. Também foi escrito como um elo extremamente importante da auto-revelação geral e progressiva de Deus, que culminou na pessoa de Jesus Cristo e no NT.

Visão Panorâmica
O livro de Êxodo começa com a descrição do sofrimento dos descendentes de Jacó no Egito, a saber: opressão, escravidão e infanticídio, e termina com a presença, o poder e a glória de Deus manifestos no Tabernáculo, no meio do seu povo já liberto, no deserto.
Podemos dividir o livro de Êxodo divide-se em três partes principais.
  1. Os caps. 1 a 14 revelam Israel no Egito, oprimido por um faraó que não conhecia José, e Deus então redimiu Israel "com braço estendido e com juízos grandes" (6.6). Entre os eventos portentosos dessa parte da história de Israel, estão:
  1. o nascimento de Moisés, sua preservação e preparação (cap. 2);
  2. a chamada de Moisés na sarça ardente (3 a 4);
  3. as dez pragas (7 a 12);
  4. a Páscoa (cap. 12) e
  5. a travessia do mar Vermelho (13 e 14)
O êxodo de Israel para fora do Egito é declarado em todo o AT como a mais grandiosa experiência de redenção do velho concerto.
  1. Os caps. 16 a 18 descrevem Israel no Deserto, a caminho do monte Sinai. Deus guiou seu povo redimido por meio de uma nuvem e uma coluna de fogo e proveu maná, codornizes e água, exercitando assim seus redimidos a andar pela fé e pela obediência.
  2. Os caps. 19 a 40 registram Israel no monte Sinai, recebendo de Deus a revelação que abarcou
  1. o concerto (cap. 19),
  2. o decálogo (cap. 20) e
  3. o Tabernáculo e o sacerdócio (25 a 31).
O livro termina com o Tabernáculo inaugurado e transbordante da glória de Deus (cap. 40).
Temos cinco características em Êxodo
  1. As circunstâncias históricas do nascimento de Israel como nação.
  2. O Decálogo, i.e., os dez mandamentos (cap. 20), que é a suma feita por Deus da sua lei moral e das suas justas exigências para o seu povo. Nela, temos o fundamento da ética e da moralidade bíblicas.
  3. É o livro do AT que mais destaca a graça redentora e o poder de Deus em ação. Em termos do AT, Êxodo descreve o caráter sobrenatural da libertação que Deus efetuou do seu povo, livrando-o do perigo e da escravidão do pecado, de Satanás e do mundo.
  4. O livro inteiro está repleto da revelação majestosa de Deus, como:
  1. glorioso nos seus atributos, (veraz, misericordioso, fiel, santo e onipotente);
  2. Senhor da história e dos reis poderosos;
  3. o Redentor que faz um concerto com os seus redimidos;
  4. justo e reto, assim revelado na sua lei moral e nos seus juízos e
  5. digno da adoração reverente, como o Deus transcendente que desce para "tabernacular" com o seu povo, i.e., habitar com o seu povo (cf. Jo 1.14 no gr.).
5) Êxodo enfatiza o "como?", "o quê?" e o "por quê?" do verdadeiro culto que deve seguir-se à redenção que Deus efetua dos seus.
 
 
O Cumprimento no NT
A prefiguração da redenção que temos no novo pacto, é evidente em todo o livro de Êxodo. A primeira Páscoa, a travessia do mar Vermelho e a outorga da lei no monte Sinai são, para o velho concerto, aquilo que a vida, morte e ressurreição de Jesus, e a outorga do Espírito Santo no Pentecostes, são para o novo concerto.

Os tipos de Êxodo que prenunciam Cristo e a redenção no NT são:
- Moisés, a Páscoa, a travessia do mar Vermelho, o maná, a rocha e a água, o Tabernáculo, e o sumo sacerdote. As exigências morais absolutas dos dez mandamentos são repetidas no NT, para os crentes do novo concerto.
Trata da escolha divina de uma família entre todas as famílias do mundo, para ficar separada de todas as nações. Continua a narrativa de com DEUS transforma essa família em uma nação. Os acontecimentos da grande migração de Israel são os mais lembrados. Nos 400 anos que Israel peregrinou no Egito, este se tornou um poder mundial. O Senhor lhes deu a lei. Deus lhes deu o Tabernáculo e estabeleceu um sacerdócio.

Cerca de 30 anos se passaram entre o fim de Gênesis e o começo de Êxodo – é a continuação do relato de Gênesis – mostra o desenvolvimento de um pequeno grupo familiar de SETENTA pessoas numa grande nação com milhões de pessoas. Os hebreus viveram no Egito por 430 anos, sendo a maior parte do tempo em escravidão. Êxodo registra o desenvolvimento de Moisés, a Libertação Milagrosa de Israel do seu cativeiro (1,1 a 13,6), a Jornada do Egito até o Monte Sinai (13,17 a 18,27) para receber a Lei de Deus e as instruções divinas a respeito da edificação do tabernáculo e as revelações miraculosas junto ao Monte Sinai (18,1 a 40,38). O livro termina com a construção do tabernáculo como um lugar da habitação de Deus.

1- Escravização 2- Levantando um libertador
3- Desmoralização dos deuses egípcio 4- Indenização pelos anos de escravidão
5- Saída e punição aos egípcios 6- Jornada ao Sinai
7- Rei 8- Idolatria (bezerro de ouro)
9-Tabernáculo 10- Sacerdócio
A ordem para procriar foi dada antes do pecado.
A lei mosaica tinha 612 mandamentos, quando um adolescente sabia de cor a lei, ele recitava para o sacerdote no tabernáculo e a partir deste momento ele era considerado MAIOR DE IDADE.
O homem foi feito um pouco menor que os ANJOS; os anjos são imortais e portanto não pecam.

Todos os povos que formam o mundo hoje vieram da descendência de Noé:
SEM
Povoou a parte da Ásia (Persas Babilônicos). Cumprindo a profecia de Noé da descendência de SEM nasceria o Messias.
JAFÉ
Povoaram a Europa (gregos, eslavos, celtas, gália), foram tremendamente conquistadores.
CÃO
Povoaram a Palestina (Oriente Médio e África). Ele pecou mostrando a nudez do pai Noé.
Canaã – filho mais velho de Cão.

NINRODE – filho de Cuxe, bisneto de Noé, edificou Nínive.
O filho que recebesse a benção da primogenitura, receberia também ¾ da herança do pai e ainda as promessas de Deus.

JACÓ –
A vida de JOSÉ tem + ou – 100 pontos em comum com a vida de JESUS.

Quando José chegou ao Egito (como escravo) não eram egípcios reais, era um povo chamado HICSON.

ÁRABES –
  • As pragas eram para desmoralizar os deuses egípcios. Com a 10a praga o povo foi indenizado pelo Faraó; recebeu ouro e prata pelo tempo que estiveram no cativeiro como escravos.
  • Deus fez o povo atravessar o mar Vermelho para haver uma separação entre eles.
  • A maior desgraça do povo de Israel foi a criação do Bezerro de Ouro, era em tamanho natural e em OURO MACIÇO. (Foi feito só com os brincos e colares das mulheres que receberam como indenização pelo cativeiro).
  • A única tribo que não se prostrou a idolatria foi a tribo de Levi.
  • Essa idolatria só terminou com o cativeiro na Babilônia.
  • O Tabernáculo tinha que ser voltado para o oriente (onde nasce o sol).
  • Quando Moisés orava na tenda, Josué era o único que ficava do lado de fora, mesmo quando Moisés não ia. Foi o único que ficou no pé da montanha enquanto Moisés recebia os dez mandamentos. Foi o único junto com CALEBE a apoiar o povo quando os espias retornaram.
  • A terra prometida não foi conquistada totalmente porque o povo não cumpriu a ordem de Deus.
  • OTNIEL significa Deus é força, é filho de Quenaz, irmão mais novo de CALEBE. Foi o 1o Juiz de Israel depois de Josué, julgou por 40 anos. Conquistou a fortaleza dos amorreus chamada LÁQUIS.
TEMA PRINCIPAL: A história de Israel desde a morte de José até a construção do tabernáculo.
PENSAMENTO CHAVE: Libertação.
SINOPSE: Quatro períodos da história de Israel.
1. O período do cativeiro.
1) A opressão do Egito, 1:7-22.
2) Eventos dos primeiros anos da vida de Moisés.
a) Seu nascimento e adoção, 2:1-10.
b) Sua intenção de ajudar os irmãos, 2:11-14.
c) Sua fuga para Midiã, 2:15.
d) Seu casamento, 2:21. (Passam quarenta anos), At 7:30.

2. O período da Libertação.
a) A chamada de Moisés na sarça ardente, 3:1-10.
b) Sua comissão e capacitação divina, 3:12-22;4:1-9.
c) Suas desculpas, 3:11;4:10-13.
d) Arão se associa com Moisés e ambos pedem a Faraó a libertação de Israel, 4:27-31;5:1-3.
f) Instruções divinas a Moisés e a Arão, caps. 6-7.
g) A contenda com Faraó e a inflição das dez pragas, caps. 7-11.
h) A páscoa, cap. 12.

3. O Período da disciplina.
a) O êxodo, 12:31-51.
b) As experiências no caminho até o Monte Sinai, caps. 13-18.
4. O período da Legislação e da organização.
a) A chegada ao Sinai, 19:1-2.
b) A aparição do Senhor no Monte, caps. 19.
c) A promulgação dos dez mandamentos, cap. 20.
d) Proclamação de outras leis, caps. 21-24.
e) Orientação acerca da edificação do tabernáculo, caps. 25-27.
f) A designação do sumo sacerdote, cap. 28.
g) A adoração do bezerro de ouro, cap. 32.
h) A preparação e a construção do tabernáculo, caps. 35-40.

A PEREGRINAÇÄO DE ISRAEL COMO UM TIPO DA VIDA CRISTÄ.
A escravidão no Egito. Um tipo da escravidão do pecado.
Moisés como libertador. Um tipo de Cristo.
O êxodo. Um tipo de abandono da vida de pecado.
O cordeiro da páscoa. Um tipo de Cristo, o cordeiro de Deus.
A perseguição de Israel por parte de Faraó, 14:8-9. um tipo, forças do mal que perseguem crentes.
A divisão do mar Vermelho, 14:21. Parte dos impedimentos é removida.
A coluna de nuvem e fogo, 14:19-20. Um tipo da presença divina com os crentes.
O cântico de Moisés,15:1-19. Um tipo dos cânticos de vitória espiritual.
A multidão mista, 12:38. Um tipo da gente mundana na igreja.
Mara e Elim,15:23-27. Um tipo das experiências amargas e doces da vida espiritual.
As panelas de carne, 16:3. Um tipo dos prazeres sensuais da vida passada.
O maná, 16:4. Um tipo de Cristo, o Pão da Vida.
A água da rocha, 17:6. Um tipo de Cristo, a Água da Vida, 1Co 10:4.
Sustentar erguidas as mãos de Moisés, 17:12. Um tipo da necessidade da cooperação entre líderes.
Na estrutura do tabernáculo - seus utensílios, suas ordenanças, as vestes sacerdotais, a arca da aliança, etc. - estão muitos tipos de Cristo e da igreja.
 
I. Opressão dos Hebreus no Egito (1.1 a 11.10)
A. Sofrimentos dos Oprimidos (1.1 a22)
B. Preparação do Libertador (2.1 a 4.31)
  1. Nascimento de Moisés e Seus Primeiros Quarenta Anos (2.1 a15a)
  2. Exílio de Moisés e o Seu Segundo Período de Quarenta Anos (2.15b a 25)
  3. Chamada de Moisés e Seu Regresso ao Egito (3.1 a 4.31)
C. Luta com o Opressor (5.1 a 11.10)
  1. A Petição: Deixa Meu Povo Ir (5.1 a 3)
  2. A Resposta: Perseguição Tirânica de Faraó (5.4 a21)
  3. A Garantia: O Senhor Manifestará Seu Senhorio (5.22 a 7.13)
  4. O Recurso: As Dez Pragas (7.14 a 11.10)

II. Livramento dos Hebreus do Egito (12.1 a 13.16).
Aqui começa o 3o período de 40 anos da vida de Moisés; cf. At 7.36)
A. Livramento na Páscoa: Redenção pelo Sangue (12.1—15.21)
B. Livramento no Mar Vermelho: Redenção pelo Poder (13.17—14.31)
C. Cânticos do Livramento: Louvor ao Redentor (15.1-21)

III. Ensinamento a Israel a Caminho do Monte Sinai (15.22—19.2)
A. A Prova da Adversidade e o Cuidado Providente de Deus (15.22—19.2)
  1. A Primeira Prova: Águas Amargas em Mara (15.22-27)
  2. A Prova da Fome: Provisão de Codornizes e Maná (16.1-36)
  3. A Prova da Sede: Água em Refidim (17.1-7)
  4. A Prova do Combate: A Luta com Amaleque (17.8-16)
B. O Conselho Sábio de Jetro (18.1-27)

IV. O Pacto de Deus com Israel no Monte Sinai (19.3—24.18)
A. Instruções Preparatórias a Moisés (19.3—24.18)
B. Os Dez Mandamentos: Diretrizes de Vida e Conduta sob o Concerto (20.1-17)
C. Ordenanças Preventivas do Relacionamento Pactual (20.18—23.19)
D. Promessas Concernentes à Terra Prometida (23.20-33)
E. Ratificação do Concerto (24.1-18)
V. Normas de Adoração a Deus por Israel, no Monte Sinai (25.1— 40.38)
A. Instruções a Respeito do Tabernáculo (25.1— 27.21)
B. Instruções a Respeito dos Sacerdotes (28.1— 31.18)
C. O Pecado de Idolatria (32.1— 34.35)
D. Implementação das Instruções Divinas (35.1— 40.38)

Fonte:
Bíblia de Estudo Plenitude, Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia de Estudo do Evangelista, Bíblia de Estudo Almeida, Bíblia de Estudo Vida, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

LIVRO DE GÊNESIS


Autor: Moisés
Data: Cerca de 1445-1405 a.C. Tema: os inícios, origens, o começo

O LIVRO DAS ORIGENS

Narra os eventos que abrangem um período de 2369 anos.
- Da criação ao Dilúvio - 1656 anos
- Do Dilúvio à chamada de Abraão - 428 anos
- O resto da vida de Abraão - 100 anos
- Da morte de Abraão à de Isaque - 105 anos
- Da morte de Isaque à de Jacó - 27 anos
- Da morte de Jacó à de José - 54 anos

É um registro da origem do nosso Universo, do gênero humano, do pecado, da redenção, da vida em família, da corrupção da sociedade, das nações, dos diferentes idiomas, da raça hebraica, etc. Os primeiros capítulos do livro têm estado continuamente sob fogo da crítica moderna, mas os fatos que apresentam, quando corretamente interpretados e entendidos, jamais têm sido negados. Não é propósito do autor de Gênesis dar um relato detalhado da criação. Ele dedica somente um capítulo a esse tema (só um esboço contendo alguns fatos fundamentais), enquanto dedica trinta e oito capítulos à história do povo escolhido.
Gênesis inicia com a formação do sistema solar, os preparativos para a terra, para a sua habitação e a criação da vida. A criação teve oito atos e foram executados em seis dias. 1 e 2

Cap. 1 ao 11 – teremos muitas dúvidas e interrogações. Calcula-se que o tempo de história seja maior condensado que o resto da Bíblia toda. Quanto tempo levou entre a criação do homem e ele pecar?

Para muitas coisas na Bíblia é preciso saber o propósito de Deus. Os dez primeiros capítulos explicam as origens de muitas qualidades misteriosas da vida, a sexualidade humana, o matrimônio, o pecado, a doença, as dores do parto, a morte, a ira de Deus, a inimizade do ser humano contra ele mesmo, e a dispersão das raças e línguas.

A partir do cap. 12 relata-se o chamado de Abraão e a inauguração do concerto de Deus com ele, glorioso e eterno que foi renovado com Isaque e Jacó. Gênesis é impressionante pela forma característica de sua narrativa realçada pelo relato inspirador de José e a multiplicação do povo de Deus. Trata da eleição divina recontado por Paulo em Rm 9. Gênesis antecipa o N.T. em muitas maneiras: o próprio Deus pessoal, a Trindade, a instituição do matrimônio, a seriedade do pecado, o julgamento divino e a justificação pela fé. Gênesis conclui com a benção de Jacó sobre Judá, de cuja tribo viria o Messias. Gn 49:10
A árvore da vida perdida em Gênesis é restaurada em Ap. 22.

Considerações Preliminares
É muito apropriado o lugar que Gênesis ocupa como o primeiro livro do AT, servindo de introdução básica à Bíblia inteira. O título deste livro em hebraico deriva da primeira palavra do livro: bereshith ("no princípio"). O título "Gênesis", como aparece em nossas Bíblias, é a tradução em grego, do referido título em hebraico, e significa "a origem, fonte, criação, ou começo dalguma coisa". Gênesis é "o livro dos começos". O autor de Gênesis não é mencionado em nenhuma parte do livro. O testemunho do restante da Bíblia, porém, é que
Moisés foi o autor de todo o Pentateuco (os cinco primeiros livros do AT) e, portanto, de Gênesis (1 Rs 2.3; 2 Rs 14.6; Ed 6.18; Ne 13.1; Dn 9.11-13; Ml 4.4; Mc 12.26; Lc 16.29,31; Jo 7.19-23; At 26.22; 1 Co 9.9; 2 Co 3.15). Além disso, os antigos escritores judaicos e os primeiros dirigentes da igreja são unânimes em testificar que Moisés foi o escritor de Gênesis. Uma vez que o relato de Gênesis no seu todo é de data anterior a Moisés, o papel deste ao escrever Gênesis foi, em grande parte, reunir sob a inspiração do Espírito Santo, todos os registros escritos e orais disponíveis, desde Adão até a morte de José, como os temos hoje preservados em Gênesis. Uma possível indicação de Moisés ter utilizado registros históricos existentes ao escrever Gênesis, é a repetida expressão através do livro: "estas são as gerações de" (hb. e’lleh toledoth), que também admite a tradução: "estas são as histórias por" (ver 2.4; 5.1; 6.9; 10.1; 11.10,27; 25.12,19; 36.1,9; 37.2).

Gênesis registra com exatidão a criação, os começos da história da humanidade e a origem do povo hebreu, bem como o concerto entre Deus e os hebreus através de Abraão e os demais patriarcas. O Senhor Jesus atestou no NT a fidedignidade histórica de Gênesis como Escritura divinamente inspirada ( Mt 19.4-6; 24.37-39; Lc 11.51; 17.26-32; Jo 7.21-23; 8.56-58) e os apóstolos (Rm 4; 1Co 15.21,22,45-47; 2 Co 11.3; Gl 3.8; 4.22-24,28; 1 Tm 2.13,14; Hb 11.4-22; 2 Pe 3.4-6; Jd 7,11). Sua historicidade continua sendo confirmada pelas descobertas arqueológicas modernas. Moisés foi notavelmente bem preparado, pela sua educação (At 7.22) e por Deus, para escrever esse incomparável livro da Bíblia.

Propósito
Gênesis provê um alicerce essencial para o restante do Pentateuco e para toda a revelação bíblica subseqüente. Preserva o único registro fidedigno a respeito dos começos do universo, da humanidade, do casamento, do pecado, das cidades, dos idiomas, das nações, de Israel e da história da redenção. Foi escrito de conformidade com o propósito de Deus a fim de dar ao seu povo segundo o concerto, tanto do AT quanto do NT, uma compreensão fundamental de si mesmo, da criação, da raça humana, da queda, da morte, do julgamento, do concerto e da promessa da redenção através do descendente de Abraão.
Visão Panorâmica
Gênesis divide-se naturalmente em duas grandes partes.
  1. Os caps. 1 a 11
  2. fornecem uma visão geral, partindo de Adão até Abraão, e concentra-se em cinco eventos memoráveis.
  1. A Criação: Deus criou todas as coisas, inclusive Adão e Eva, os quais Ele colocou no Jardim do Éden (1 e 2).
  2. A Queda: Adão e Eva, pela sua transgressão, introduziram na história humana a maldição do pecado e da morte (cap. 3).
  3. Caim e Abel: Esta tragédia colocou em movimento as duas correntes básicas da história: a civilização humanista e um remanescente redentor ( 4 e 5).
  4. Dilúvio Universal: O mundo antigo se tornara tão iníquo até os tempos da geração de Noé, que Deus o destruiu por meio de um dilúvio universal, e poupou somente o justo Noé e sua família, como remanescentes (6 a 10).
  5. A Torre de Babel. Quando o mundo pós-diluviano unificou-se em torno da idolatria e da rebelião, Deus o dispersou, ao confundir seu idioma e cultura, e ao espalhar a raça humana por toda a terra (cap. 11).
B) Os caps. 12 a 50 registram os começos do povo hebreu e focalizam o contínuo propósito divino da redenção, através da vida dos quatro grandes patriarcas de Israel — Abraão, Isaque, Jacó e José. A chamada de Abraão por Deus (cap. 12) e o relacionamento pactual de Deus com ele e com seus descendentes, formam o começo de fato da realização do propósito divino concernente ao Redentor e à redenção, na história humana. Gênesis termina com a morte de José e a iminente escravidão de Israel no Egito.

Temos sete características em Gênesis.
  1. Foi o primeiro livro da Bíblia a ser escrito (com a possível exceção de Jó) e registra o começo da história da humanidade, do pecado, do povo hebreu e da redenção.
  2. A história contida em Gênesis abrange um período de tempo maior do que todo o restante da Bíblia, e começa com o primeiro casal humano; dilata-se, abrangendo o mundo antediluviano, e a seguir limita-se à história do povo hebreu, o qual semelhante a uma torrente, conduz à redenção até o final do AT.
  3. Gênesis revela que o universo material e a vida na terra são categoricamente obra de Deus, e não um processo independente da natureza. Cinqüenta vezes nos caps. 1 e 2, Deus é o sujeito de verbos que demonstram o que Ele fez como Criador.
  4. Gênesis é o livro das primeiras coisas — o primeiro casamento, a primeira família, o primeiro nascimento, o primeiro pecado, o primeiro homicídio, o primeiro polígamo, os primeiros instrumentos musicais, a primeira promessa de redenção, e assim por diante.
  5. O concerto de Deus com Abraão, que começou com a chamada deste (12.1 a 3), foi formalizado no cap. 15, e ratificado no cap. 17, e é da máxima importância em toda a Bíblia.
  6. Somente Gênesis explica a origem das doze tribos de Israel.
  7. Revela como os descendentes de Abraão, por fim, se fixam no Egito (durante 430 anos) e assim preparam o caminho para o êxodo, o evento redentor central do AT.
O Cumprimento no NT
Gênesis revela a história profética da redenção, e o Redentor que virá através da descendência da mulher (3.15), das linhagens de Sete (4.25,26), e de Sem (9.26,27), e da descendência de Abraão (12.3). O NT aplica 12.3 diretamente à provisão da redenção que Deus realizou em Jesus Cristo (Gl 3.16,39). Muitos personagens e eventos de Gênesis são mencionados no NT com relação à fé e à justiça (Rm 4; Hb 11.1-22), ao julgamento divino (Lc 17.26-29,32; 2 Pe 3.6; Jd 7,11a) e à pessoa de Cristo (Mt 1.1; Jo 8.58; Hb 7).
TEMA PRINCIPAL. O pecado do homem e os passos iniciais destinados à sua redenção, mediante uma aliança divina feita com uma raça escolhida, cuja história primitiva ali se descreve.

PRIMEIRA PROMESSA MESSIÂNICA, 3.15

SINOPSE
I. A história da criação
a) Do nosso Universo, 1:1-25
b) Do homem, 1:26-31; 2:18-24

II. A história do homem primitivo

a) A tentação e a queda, a personalidade e o caráter do tentador, o castigo do pecado, e a promessa do Redentor vindouro, cap. 3.
b) A história de Caim e Abel, cap. 4
c) A genealogia e morte dos patriarcas, cap. 5
d) Os sucessos relacionados com o dilúvio, caps. 6 a 8
e) A aliança do arco-íris e o pecado de Noé, cap. 9
f) Os descendentes de Noé , cap. 10
g) A confusão da língua em Babel, cap. 11

III. A história do povo escolhido

1) A vida de Abraão
a) Seu chamado divino, cap. 12
b) A história de Abraão e Ló, caps. 13 e 14
c) As revelações divinas e as promessas a Abraão, particularmente a promessa de um filho, da posse da Terra Santa, e de uma grande posteridade, caps. 15 a 17.
d) Sua intercessão em favor das cidades da planície, e a destruição delas, caps. 18 a 19
e) Sua vida em Gerar, o cumprimento da promessa de um filho no nascimento de Isaque, 20 a 21
f) A prova da sua obediência quando da ordem divina de sacrificar a Isaque, cap. 22

2) A vida de Isaque
a) Seu nascimento, 21.3
b) Seu casamento, cap. 24
c) O nascimento de seus filhos Jacó e Esaú, 25:20 a 26
d) Seus últimos anos, caps. 26 e 27
3) A vida de Jacó
a) Sua astúcia para adquirir o direito de primogenitura 27:1 a 29
b) Sua visão da escada celestial, 28:10 a 22
c) Os incidentes com o seu matrimônio e sua vida em Padã-Arã, caps. 29 a 31
(4) A vida de Esaú
(5) A vida de José, os últimos dias de Jacó, e a descida ao Egito da família escolhida, caps. 37 a 50

NOME PREEMINENTES RELACIONADOS:
Adão e Eva, Caim e Abel
Abraão e Ló, Isaque e Ismael,
Esaú e Jacó, José e seus filhos.

CINCO GRANDES PERSONAGENS ESPIRITUAIS
1) Enoque, o homem que "caminhou com Deus"
2) Noé, o construtor da arca
3) Abraão, o pai dos fiéis
4) Jacó, o homem cuja vida foi transformada pela oração
5) José, o filho de Jacó, que de escravo se tornou em governador do Egito.

A LIÇÃO DAS IDADES. A Bíblia começa com a humanidade arruinada:
  • O paraíso Perdido, cap. 3.
  • A instituição do plano de salvação, cap. 3.
  • A Bíblia termina com a promessa cumprida: o paraíso. Recuperado.
AION
1o DIA DA CRIAÇÃO
Não temos como definir o período, não era um dia de 24 horas como o nosso. Quem rege o dia de 24 horas é o sol, porém na Bíblia o sol só foi criado no 4o dia (período da criação).
Cap. 6 – 1o versículo - fala das duas linhagens:
LINHAGEM ÍMPIA –
TUBAL CAIM – 1o homem a fazer armas brancas
JABAL – 1o homem a trabalhar com gados
Produziam instrumentos musicais, criavam músicas.
LINHAGEM PIEDOSA –
ENOS – 1o homem a reunir pessoas para adorar a Deus, foi o 1o Pastor.
DILÚVIO –
Mudança dos nomes:
ABRÃO – significa pai das alturas, mudou para ABRAÃO – significa pai de uma multidão
JACÓ mudou depois para ISRAEL
JACÓ gerou JUDÁ, que gerou José (do Egito), de JUDÁ nasceu a descendência de JESUS.


1- Criação - Céu, terra, mundo, homem
6- Dilúvio
11- Jacó
2- Pecado
7- 2a civilização
12- Judá
3- 1o crime – Caim matou Abel
8- Confusão dos idiomas
13- José
4- 1a civilização
9- Abraão
 
5- Corrupção do gênero humano
10- Isaque
 


O homem é o plano maior de Deus dentro da criação. O pecado de Adão levou muito tempo, talvez não tenha sido a primeira tentação. O pecado abriu portas para outros crimes.
durou 1 ano e 17 dias (382 dias), mas só choveu 40 dias e 40 noites.
filhos de sete
filhos de Caim
(hebraico) – não encontraram em português uma tradução correta, então puseram como DIA. O mais correto seria ERA ou PERÍODO.

Fonte:
Bíblia de Estudo Plenitude, Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia de Estudo do Evangelista, Bíblia de Estudo Almeida, Bíblia de Estudo Vida, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.