Autor: Moisés
Data : cerca de 1405 aC Tema: Peregrinação (murmuração) no Deserto
O livro das Peregrinações de Israel.
O Cumprimento no NT
I. Deus Prepara o Povo para Herdar a Terra (1.1—10.10)
A. Instruções para a Partida (1.1—4.49)
1. O Censo dos Soldados de Israel (1.1-54)
2. A Organização do Acampamento (2.1-34)
3. A Organização dos Levitas (3.1—4.49)
B. A Santificação do Povo (5.1—10.10)
II. O Povo Perde Sua Herança por Causa de Pecado e Incredulidade (10.11—25.18)
A. Murmuração a Caminho de Cades-Barnéia (10.11—12.16)
B. Rebelião e Incredulidade em Cades-Barnéia (13.1—14.45)
C. Pecado e Rebelião no Deserto (15.1—19.22)
D. Desobediência a Caminho de Moabe (20.1—25.18)
III. Deus Prepara uma Nova Geração para Possuir a Terra (26.1—36.13)
A. O Censo da Nova Geração (26.1-65)
B. A Instrução do Povo (27.1—30.16)
C. A Derrota dos Midianitas (31.1-54)
D. A Ocupação da Transjordânia (32.1-42)
E. O Relato da Viagem do Egito a Moabe (33.1-49)
F. Promessa da Vitória sobre Canaã (33.50-56)
G. A Preparação para Entrar na Terra e Dividi-la (34.1—36.13)
NOME: Derivado do nome dos censos de Israel.
TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS:
1) A organização e legislação, caps., 1-9
2) A partida do monte Sinai, 10:11-12
3) O povo despreza o maná, 11:4-6.
4) O desânimo de Moisés, 11:10-15.
5) A designação dos setenta anciãos, 11:16-25.
6) O envio das codornizes, 11:31-34.
7) O zelo de Miriã e de Arão, cap. 12.
O FRACASSO EM CADES. Quase entram na terra prometida.
Toda a geração é sentenciada, v.29.
10) Os eventos relacionados com os quarentas anos de peregrinação no deserto, caps. 15-19.
11) O regresso a Cades, o pecado de Moisés e a morte de Arão, cap.20.
12) A serpente de bronze, cap. 21.
13) Balaão, o profeta mercenário, e corrupção de Israel, caps. 22-25.
14) O censo da nova geração, cap. 26.
15) Leis acerca de herança, ofertas, festas, votos, etc., caps. 27-30.
16) O juízo contra os midianitas, cap. 31; a distribuição da terra ao leste do Jordão, cap., 32.
17) As cidades de refúgio, cap. 35.
TIPOS MESSIÂNICOS.
Moisés fere a rocha, 20:7-11
A serpente de bronze, 21:6-9
As cidades de refúgio, cap. 35.
AS SETE QUEIXAS
1) Acerca do caminho, 11:1-3.
2) Acerca dos alimentos, 11:4-6.
3) Acerca dos gigantes, 13: 33-14:2.
4) Acerca dos seus líderes, 16:3
5) Acerca dos juízos divinos, 16:41.
6) Acerca do deserto, 20:2-5.
7) Pela segunda vez acerca do maná, 21:5.
Fonte:
Bíblia de Estudo Plenitude, Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia de Estudo do Evangelista, Bíblia de Estudo Almeida, Bíblia de Estudo Vida, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
LIVRO DE NÚMEROS
Moisés escreveu sobre os quarenta anos israelitas no deserto para mostrar o juízo de Deus em contraste com a sua fidelidade e paciência para com o amado povo de Israel. O livro mostra 38 anos e 9 meses de peregrinação de Israel no deserto, desde o MONTE SINAI até as margens do Rio Jordão em frente a Jericó (1:1, 36:13). Para cada dia que os espias sondaram a terra de Canaã o povo peregrinou por um ano como punição por sua infidelidade (14:33-34). Mostra o fracasso humano, mas também mostra como Deus reage com paciência e misericórdia, mostra até que ponto Deus vai realizar a sua obra no meio do povo.
Leis dadas no Sinai (2 anos estudando).
Do Sinai a Cades (Varneia)
Peregrinação no deserto (38 anos).
O título do livro, "Números", surgiu primeiramente nas versões gregas e latinas e deriva dos dois recenseamentos ou "contagens" do povo registrados no livro (1; 26). A maior parte do livro, entretanto, descreve as experiências de Israel nas suas peregrinações "no deserto". Daí, este livro ser chamado no AT hebraico "No Deserto" (Bemidbar — palavra que aparece no primeiro versículo do livro).
Cronologicamente, Números é uma continuação da história relatada no livro de Êxodo. Depois de uma estada de aproximadamente um ano no monte Sinai — período durante o qual Deus estabeleceu seu concerto com Israel, deu a Moisés a lei e o modelo do Tabernáculo, e instruiu-o a respeito do conteúdo de Levítico — os israelitas se prepararam para continuar sua viagem à terra que Deus lhes prometera como descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Pouco antes de partirem do monte Sinai, no entanto, Deus mandou Moisés numerar todos os homens de guerra (1.2,3).
Dezenove dias depois, a nação partiu de lá, numa curta viagem para Cades-Barnéia (10.11).Números registra a grave rebelião de Israel em Cades, e seus trinta e nove anos subseqüentes de julgamento no deserto, até quando Deus conduziu toda uma nova geração de israelitas às planícies de Moabe, à beira do rio Jordão, do lado oposto a Jericó e à terra prometida.
A autoria de Números é historicamente atribuída a Moisés
Moisés, sem dúvida, escreveu um diário durante as peregrinações no deserto, e mais tarde dispôs o conteúdo de Números em forma narrativa, pouco antes de sua morte (c. 1405 a.C.). A prática de Moisés, de referir-se a si mesmo na terceira pessoa, era comum nos escritos antigos, e em nada afeta a credibilidade da sua autoria.
Números foi escrito para relatar por que Israel não entrou na terra prometida imediatamente depois de partir do monte Sinai. O livro trata da fé que Deus requer do seu povo, dos seus castigos e juízos contra a rebelião e do cumprimento progressivo do seu propósito.
A mensagem principal de Números é evidente: o povo de Deus prossegue avante tão-somente por confiar nEle e nas suas promessas e obedecer à sua Palavra. Embora a travessia do deserto fosse necessária por certo tempo, não era intenção original de Deus que a prova naquele lugar se prolongasse a tal ponto que uma geração inteira de israelitas habitasse e morresse ali. A curta viagem do monte Sinai a Cades, significou trinta e nove anos de aflição e de julgamento por causa da incredulidade deles. Durante a maior parte do tempo referente a Números, Israel foi um povo infiel, rebelde e ingrato para com Deus, apesar dos seus milagres e provisão.
- Murmuração generalizada entre o povo, pouco depois da sua partida do monte Sinai (11);
- Miriã e Arão falaram mal de Moisés (cap. 12);
- Israel, como um todo, rebelou-se em Cades na sua obstinada incredulidade, e recusou-se a prosseguir para Canaã (cap. 14);
- Coré com muitos outros levitas rebelaram-se contra Moisés (cap. 16).
- Pressionado além dos limites por um povo rebelde, Moisés, por fim, pecou na sua ira, por imprudência (cap. 20); a seguir, Israel adorou a Baal (25).
- Todos os israelitas que no incidente de Cades tinham de vinte anos para cima (excetuando-se Josué e Calebe) pereceram no deserto. Uma nova geração de israelitas finalmente chegou aos termos orientais da terra prometida (26—36).
Temos seis características no livro de Números.
As murmurações e a incredulidade de Israel são mencionadas como advertências aos crentes do novo concerto (1 Co 10.5-11; Hb 3.16—4.6). A gravidade do pecado de Balaão (22—24) e da rebelião de Coré (cap. 16) também são mencionados (2 Pe 2.15,16; Jd 11; Ap 2.14). Jesus faz referência à serpente de bronze como uma alusão a Ele mesmo ao ser levantado na cruz, de modo que todos os que nEle crêem não pereçam mas tenham a vida eterna (Jo 3.14-16; ver Nm 21.7-9). Além disso, Jesus Cristo é comparado com a rocha do deserto, da qual Israel bebeu (1 Co 10.4) e com o maná celestial que alimentou aquele povo (Jo 6.31-33).
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